Comerciantes não
acreditam que a reforma está próxima, pois há muito tempo ouvem falar sobre o
assunto
Por Gilson Tavares
Os comerciantes do Camelódromo do Alecrim, reclamam a falta de organização e péssimas condições de trabalho, eles afirmam que já
há muito tempo ouvem falar de uma reforma, mas tudo não passa de promessa.
O
Camelódromo do Alecrim é uma associação de comerciantes, denominada de Associação dos Sócios de Pequenos Negócios (Shoppene), e mantida pelos próprios associados.
Para
os comerciantes, está ficando cada dia mais difícil trabalhar no camelódromo,
pois falta segurança e organização,“Aqui é tudo entregue às baratas, nós
sofremos porque o administrador não cuida direito. A água e a luz são
bagunçadas, não tem limpeza, não tem segurança, não trabalhamos bem. Os
banheiros são sempre sujos e vivem mais
fechados do que abertos”, afirma Maria Adriana Gomes, comerciante do camelódromo.
Em
relação ao problema dos banheiros, a secretária da Shoppene, Joana D’arc Cardoso,
afirma que realmente existem pessoas que são pagas para zelar os banheiros, mas
são 415 proprietários, sem falar nos funcionários, filhos, cônjuges, fora os
clientes do camelódromo e do restante do Alecrim. A demanda de pessoas é muito
grande para dois banheiros. “ Se perguntarem se existe banheiro público no
Alecrim, todos respondem que sim, e encaminham para cá. É aí onde piora a
situação. Nossos banheiros não são públicos, pois não são mantidos pelos governantes,
e sim pela associação”, disse.
A
Shoppene recebe mensalmente de cada um de seus 415 proprietários, a quantia de
23 reais de condomínio, porém a inadimplência dos mesmos não permite fazer
muita coisa. Dá muito mal para pagar aos seus funcionários, “Temos
dificuldade para manter, existe muita inadimplência. São sete
funcionários, e tem meses que precisamos nos sacrificar muito para cobrir a
folha de pagamento”, declara Joana D’arc.
A
estrutura do Camelódromo recebeu sua última reforma há mais de dez anos, e
hoje está precisando de uma
nova, o que para muitos comerciantes, solucionaria muitos problemas. Para aqueles que trabalham já há muito tempo, isso tá muito longe de acontecer.
“ Faz muito tempo, há 14 anos ouço falar sobre isso e não vejo acontecer. Não
tenho mais esperança”, disse Cintia Rodrigues, comerciante do local.
Para
a comerciante Maria Adriana Gomes, a organização e reforma são urgentes. “ Espero que logo, logo aqui
seja mais organizado, tenha fiscal em cima dos comerciantes para controlar a
bagunça. Estamos precisando muito dessa reforma, pois essa estrutura está se acabando, caindo tudo, tá muito
destiorado”, comenta.
A
shoppene e seus associados esperam que aconteça logo essa reforma para melhor
trabalharem, atendendo sua clientela, trazendo um aumento nas vendas, pois
estão precisando, pois muita gente se recusa a entrar no ambiente de vendas
porque a estrutura está abalada. “ Precisamos solucionar logo
esses problemas de vazamento, reformar as bancas, piso, banheiros, espaço, e
principalmente a fachada, que está muito feia”, declara Joana D’arc.
Entramos em contato com a Semsur – Secretaria
Municipal de Serviços Urbanos, e a assessora de imprensa Leane Fonseca nos
disse que ainda não tem previsão de quando se dará início a reforma, e não teve como entrar em detalhes sobre a PPP – Parceria
Público Privada com a operadora Claro.
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